Categoria: Notícias Sertanejas

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  • Tarifaço ameaça produção de peixe, café e florestas do Paraná

    Tarifaço ameaça produção de peixe, café e florestas do Paraná

    Tarifas impiedosas: como negociações falhas com os EUA afetam o agronegócio paranaense

    A falta de progresso nas negociações entre Brasil e Estados Unidos gera temor no agronegócio paranaense. A implementação de uma tarifa de 50% em produtos nacionais pode abalar irreversivelmente cadeias produtivas essenciais, destacando a vulnerabilidade do setor.

    Impactos da tarifa no agronegócio paranaense

    Com a aplicação da tarifa de 50% nesta quarta-feira (6), o cenário ficou sombrio para o agronegócio paranaense. A medida, resultado da falta de avanço nas negociações do governo brasileiro com os Estados Unidos, atinge diretamente a economia local, com forte impacto nas cadeias de peixes, produtos florestais e café, que dependem consideravelmente do mercado americano.

    Em 2024, os Estados Unidos representam um dos principais destinos dos produtos do agronegócio do Paraná, totalizando movimentações de US$ 1,58 bilhão. “Não podemos permitir que um mercado tão estratégico fique comprometido por ações que ameaçam nossas exportações”, defende o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, subestimando o cenário pessimista.

    Os efeitos dessa nova tarifação são evidentes. O setor florestal já reporta cancelamentos de contratos, suspensão de embarques e demissões em massa. Muitas empresas no Paraná optaram por dar férias coletivas e reduzir operações, diante da instabilidade que compromete a continuidade de seus negócios.

    A piscicultura, que lidera a produção de tilápia nacional, também é fortemente atingida. Com 97% de suas exportações destinadas aos Estados Unidos, a iminente crise ameaça especialmente pequenos produtores e cooperativas que investiram recursos em melhorias. Um desmantelamento que pode afetar até mesmo a estrutura do mercado interno.

    Setores adicionais, como café, suco de laranja e produtos de origem bovina, também enfrentam consequências severas. “As tarifas fazem com que os preços subam para os consumidores e arrasam nossa competitividade, resultando em perdas significativas em toda a cadeia produtiva”, destaca Meneguette, evidenciando a gravidade da situação.

    Diante desses acontecimentos alarmantes, o Sistema FAEP clama por ações imediatas e eficazes do governo federal, tanto nos âmbitos diplomáticos quanto no suporte às cadeias produtivas em dificuldades. “A proteção dos interesses do agronegócio paranaense não pode ser ignorada em tempos de crise como este”, conclui o presidente interino do Sistema FAEP, reforçando a urgência de alavancar negociações e buscar soluções efetivas para um setor que já foi sinônimo de sucesso.

  • Setor de Pescado Alerta sobre Tarifas dos EUA e Pede Ajuda

    Setor de Pescado Alerta sobre Tarifas dos EUA e Pede Ajuda

    Indústria de Pescados Brasileira em Crise: Tarifas dos EUA Ameaçam Empregos e Lucros

    A indústria de pescados do Brasil está em estado de alerta após os EUA imporem tarifas exorbitantes, gerando temor por demissões em massa e falências. Os líderes do setor clamam por socorro financeiro para enfrentar essa crise que ameaça as empresas e os trabalhadores.

    Crise na Indústria de Pescados

    A recente decisão dos EUA de aplicar tarifas de 50% sobre a maioria das exportações brasileiras deixou a indústria de pescados em um estado de incerteza alarmante. A medida, anunciada na quarta-feira, pode afetar significativamente as empresas do setor, que lavam cerca de US$400 milhões anualmente para os EUA, representando aproximadamente 70% das exportações brasileiras.

    Em meio a esse cenário preocupante, Arimar França Filho, presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do Rio Grande do Norte, destacou que “essa situação inviabiliza nosso negócio”. Embora a demanda interna possa absorber parte da produção, não é suficiente para cobrir a perda do mercado externo, refletindo uma forte dependência da economia global e, especialmente, do mercado americano, que consome a maioria dos produtos pesqueiros.

    Além de exigir uma linha de crédito emergencial de R$900 milhões, a indústria também pressiona o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a reabrir a negociação com o mercado europeu, que permanece fechado desde 2017. Essa é uma tentativa estratégica de minimizar o impacto das novas tarifas e preservar os empregos de milhares de trabalhadores na cadeia produtiva.

    Eduardo Lobo, presidente da associação Abipesca, alertou que, sem uma resposta rápida das autoridades, cerca de 20 mil empregos podem ser ameaçados. “Sem crédito, não há como manter os estoques”, enfatizou, comovendo a todos com a possibilidade de um “desemprego gigante” em um futuro próximo.

    Attilio Sergio Leardini, sócio fundador da Leardini Pescados, exprimiu sua apreensão acerca das consequências da situação. Ele mencionou que produtos premium como lagosta e atum, que são altamente demandados nos EUA, enfrentam grande dificuldade para encontrar consumidores locais dispostos a pagar os preços praticados por lá. Essa disparidade afetará diretamente a vida de pescadores e produtores, conforme os preços tendem a cair.

    Os pescadores estão cada vez mais desesperados, enfrentando uma realidade financeira difícil e a perspectiva de preços reduzidos. França Filho prevê que, a partir desta semana, os pescadores já começarão a sentir os efeitos, enquanto os supermercados brasileiros poderão oferecer peixes a preços inferiores em breve. Para alguns comerciantes, como Michel de Oliveira França, dono de uma peixaria em Niterói, isso é uma boa notícia, pois “quanto mais barato, melhor” para as vendas.

  • Monyque, filha do cantor Leonardo, brilha no agronegócio

    Monyque, filha do cantor Leonardo, brilha no agronegócio

    Filha de Leonardo, Monyque Isabella Costa, escolhe o agronegócio em vez da carreira artística

    A jovem Monyque Isabella Costa, filha do famoso cantor Leonardo, decidiu trilhar um caminho inusitado no agronegócio, surpreendendo a todos. Formada em Relações Internacionais, sua verdadeira paixão se revelou na agronomia, uma escolha que choca os fãs da família artística.

    Monyque e sua escolha no agronegócio

    A palavra-chave principal que define Monyque Isabella Costa é “determinação”. Em visita à Fazenda Talismã, a RECORD teve a oportunidade de conversar com a jovem que optou por se afastar da carreira artística de seus irmãos. A surpresa ficou evidente, pois a tendência da família sempre foi o mundo da música.

    Graduada em Relações Internacionais, Monyque descobriu seu amor pela agronomia durante a elaboração de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Essa reviravolta em sua trajetória profissional traz à tona uma nova palavra-chave secundária: “inovação”, destacando-se em um campo onde poucos se aventuram na família.

    A escolha de Monyque não só demonstra seu desejo de se posicionar em um setor em crescimento, mas também reflete o impacto que isso pode ter na imagem da família. O agronegócio é um palavra-chave secundária vital na economia brasileira e abrirá novas oportunidades para ela, que busca se estabelecer no mercado com um forte apoio de seu pai.

    Os dados sobre o agronegócio revelam um crescimento robusto, e Monyque, aos 25 anos, mostra coragem ao seguir esse caminho. Em declarações, afirmou que acredita na relevância de se diversificar em áreas menos convencionais. Essa escolha une tradição e modernidade, criando um palavra-chave secundária interessante sobre como a nova geração pode contribuir para o setor.

    Assim, Monyque Isabella Costa não apenas desafia as expectativas, mas também reafirma a força da família Leonardo. A decisão pela carreira no agronegócio pode trazer uma nova luz sobre a imagem familiar, demonstrando que o talento pode ser cultivado em diferentes solo, mantendo sempre viva a palavra-chave principal que é brilhar, mesmo que de forma distinta.

  • Aprosoja Tocantins: Dicas Cruciais Contra Incêndios para Produtores

    Aprosoja Tocantins: Dicas Cruciais Contra Incêndios para Produtores

    Ações preventivas: APROSOJA TOCANTINS orienta sobre riscos das queimadas para produtores

    Com o aumento dos incêndios no Tocantins, a APROSOJA TOCANTINS alerta os produtores sobre os riscos legais das queimadas. A entidade fornece orientações cruciais para que os agricultores assegurem sua defesa, especialmente em casos de ações criminosas, garantindo provas de medidas preventivas adotadas.

    Queimadas: precauções para produtores rurais

    No contexto de um período de secas intensas, os incêndios no Tocantins têm se tornado uma preocupação crescente. A APROSOJA TOCANTINS, em um aviso contundente, destaca a importância das provas para os produtores em relação às queimadas e suas implicações legais. A queimada é classificada como crime ambiental e pode ameaçar a regularidade da propriedade do agricultor.

    A advogada Dra. Alessandra Sampaio ressalta que, mesmo quando as chamas são causadas por fatores externos, como a rede elétrica, o produtor deve estar preparado. Segundo ela, “provas de medidas preventivas são imprescindíveis, pois omissões podem justificar a desapropriação de áreas produtivas”. O alerta soa como um chamado à ação para os que atuam no agronegócio.

    Dentre as recomendações divulgadas, a entidade sugere gravar em vídeo a execução de aceiros e manter documentação rigorosa, que inclua dados de GPS. Essas orientações têm o objetivo de evitar que os agricultores sejam responsabilizados por incidentes que estão fora de seu controle. Além disso, a contratação de técnicos em segurança do trabalho é enfatizada como uma medida para garantir a integridade da produção, uma vez que a presença de profissionais qualificados pode proteger o produtor caso ocorra um incêndio.

    A presidente da APROSOJA TOCANTINS, Caroline Barcellos, alerta para a urgência da situação. “Muitos incêndios são resultado de fatores externos, mas acabam recaindo sobre o agricultor”, afirma. Ela destaca que a intenção das orientações é fortalecer a segurança jurídica dos produtores, que devem estar prontos para lidar com possíveis acusações infundadas, uma vez que o cenário é cada vez mais complexo e desafiador.

    Com um aumento crescente de atenção sobre as práticas agrícolas, os produtores devem consolidar suas defesas e agir proativamente. A proteção da propriedade não é apenas uma questão de conservação do meio ambiente, mas também de resguardar direitos fundamentais de quem atua de maneira responsável no setor rural.

  • Cereal mais barato: novas vantagens com custos em alta da cana

    Cereal mais barato: novas vantagens com custos em alta da cana

    Avanço do milho no etanol: Diferença de custo cresce em 2024

    O confronto entre o etanol de milho e o de cana-de-açúcar se intensificou em 2024, com a palavra-chave principal diferença de custos alcançando novos patamares. Dados recentes mostram um crescimento do milho como matriz eficiente no setor de biocombustíveis.

    Divergência de custos do etanol de milho

    O ano de 2024 trouxe mudanças significativas para o preço do etanol no Brasil. O palavra-chave principal etanol de milho viu sua competitividade aumentar, com um custo de produção que caiu em 10,5%, enquanto o modelo tradicional de cana teve alta de 6,3%. Essa diferença acentuou-se, passando de R$ 0,12 para R$ 0,48 por litro.

    As informações da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) revelam que o Brasil registrou em 2024 a maior produção de etanol de sua história, com um total de 36,83 bilhões de litros. Destes, 7,7 bilhões de litros são provenientes do milho, um aumento de 32,8% em comparação ao ano anterior, caracterizando uma verdadeira palavra-chave secundária revolução na matriz energética nacional.

    Como reflexo dessa transformação, o Brasil se consolidou como o segundo maior produtor global de etanol de milho, atrás apenas dos Estados Unidos. Investimentos particulares na produção superam R$ 20 bilhões, sinalizando a grande expectativa de crescimento desse setor, com uma previsão da participação do milho na produção nacional crescendo de 20% para 40% até 2030, conforme o relatório do BTG Pactual.

    Com a produção de etanol de cana-de-açúcar cada vez mais onerosas, os custos operacionais e logísticos vêm pressionando os produtores. A Inpasa, a maior produtora de etanol de milho do Brasil, alcançou uma produção recorde de 3,7 bilhões de litros em 2024, representando cerca de 48% do total nacional, inserindo-a como uma verdadeira força na palavra-chave secundária indústria do biocombustível.

    Apesar da crescente produção, líderes do setor, como José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana, indicam que a concorrência entre o etanol de milho e o de cana pode se tornar um tema relevante nos próximos anos. Ele observa que, enquanto não há um choque imediato no mercado, o aumento da oferta de etanol de milho pode pressionar os preços da cana, afetando negativamente os produtores independentes.

    Ainda assim, o ambiente geral para o setor permanece otimista, especialmente em um momento em que o preço do açúcar se mantém em patamares favoráveis. Contudo, Nogueira destaca que a estabilidade do mercado pode mudar rapidamente, com um aviso claro sobre a possibilidade de quedas nos preços, potencialmente intensificando a competição por espaço nas prateleiras do etanol.

    A previsão do BTG Pactual é ousada; até 2030, a participação do etanol de milho no mercado nacional deve dobrar, influenciada também pela expectativa do aumento da mistura obrigatória na gasolina, que poderá subir de 27,5% para 30%. Para Carlos Cogo, especialista em agronegócio, essa trajetória reforça a ideia de que o milho se está consolidando como protagonista na matriz energética do Brasil, refletindo uma adaptação estratégica do setor.

    A Diretora da UNEM, Andréa Veríssimo, ressalta que o Brasil tem conquistado um papel respeitado internacionalmente na produção de etanol de milho, e as atuais dinâmicas de mercado são indicativas de um futuro promissor para o segmento. Assim, enquanto a competição se intensifica, o cenário do biocombustível brasileiro está prestes a passar por transformações significativas nos próximos anos.

  • Aprosoja MT reúne 600+ especialistas em V Simpósio Técnico

    Aprosoja MT reúne 600+ especialistas em V Simpósio Técnico

    V Simpósio Aprosoja: Sustentabilidade e Armazenagem em Debate no Agronegócio

    Encerrado nesta quinta-feira (07.08), o V Simpósio Técnico da Aprosoja MT abordou a urgência de investimentos em armazenagem e fortalecimento da sustentabilidade na produção rural. O evento revelou desafios e oportunidades para os produtores de soja e milho.

    Investimentos em Sustentabilidade no Agronegócio

    O V Simpósio Técnico da Aprosoja MT trouxe à tona questões cruciais para a produção rural na região, com foco na necessidade de investimentos em armazenagem e o fortalecimento da imagem do produtor frente às exigências internacionais. Reunindo produtores de todo o estado, o painel de sustentabilidade contou com especialistas renomados como Daniel Vargas e Richard Rasmussen.

    Luiz Pedro Bier, vice-presidente da Aprosoja MT, ressaltou o trabalho da entidade em promover a sustentabilidade entre os agricultores. Segundo ele, a comunicação é vital para mostrar que os produtores já implementam práticas sustentáveis, alinhando-se às demandas globais. A sustentabilidade foi um dos temas centrais do evento, que refletiu sobre variáveis que afetam os associados.

    O professor Daniel Vargas, da FGV, destacou a necessidade do Brasil adaptar-se aos critérios de sustentabilidade exigidos pelo comércio internacional. Ele enfatizou que a imagem do produtor rural deve ser defendida em um cenário onde normas importadas podem não refletir a realidade tropical brasileira, propondo uma negociação mais equilibrada.

    O evento também não deixou de abordar a escassez de infraestrutura. Valdair Hauenstein Granja, delegado do núcleo de Querência, trouxe à tona a crise enfrentada na agricultura, com a produção de milho crescendo, mas a falta de armazéns tornando-se um gargalo. “Estamos enfrentando custos de produção que não correspondem aos preços de venda”, explicou Granja, apontando a urgência de um investimento coletivo na infraestrutura local.

    Richard Rasmussen, o biólogo comunicador, encerrou o simpósio elogiando o papel dos produtores na preservação ambiental, contrabalançando a pressão externa. “Os produtores brasileiros são essenciais para a sustentabilidade”, comentou. Ao compartilhar suas experiências de campo, ele ressaltou a importância das reservas legais nas propriedades rurais, reafirmando a responsabilidade do setor agrícola.

    A sexta edição do Simpósio Técnico da Aprosoja já está agendada para os dias 5 e 6 de agosto de 2026, prometendo uma programação ainda mais robusta. O evento reafirma que a produção responsável é um compromisso do produtor rural mato-grossense, mas destaca que o apoio e a estruturação adequada são essenciais para consolidar essa imagem diante do mundo.

  • V Simpósio Técnico Aprosoja MT: Expositores em Destaque

    V Simpósio Técnico Aprosoja MT: Expositores em Destaque

    Aprosoja MT e os desafios da armazenagem: V Simpósio Técnico discute gargalos que impactam a segurança alimentar

    Durante o V Simpósio Técnico da Aprosoja MT, realizado em Cuiabá nos dias 6 e 7 de agosto, diversos especialistas se reuniram para abordar o déficit de armazenagem, um tema crucial que envolve diretamente a segurança alimentar. O evento não apenas reuniu produtores, mas também destacou a necessidade de inovações para minimizar perdas e melhorar a eficiência.

    Desafios da segurança alimentar em pauta

    No V Simpósio Técnico da Aprosoja MT, que ocorreu em Cuiabá nos dias 6 e 7 de agosto, a discussão foi centrada na alarmante questão do déficit de armazenagem. O estado, reconhecido como o maior produtor de grãos do Brasil, está enfrentando um dilema: a incapacidade de estocar mais da metade da soja e do milho colhidos, levando a prejuízos significativos para os agricultores e aumentando os preços na mesa do consumidor.

    Alberto Chiapinotto, delegado do núcleo de Jaciara, enfatizou a importância da entidade como agente de mudanças, buscando soluções para seus associados, independentemente da dimensão de suas propriedades. Com apoio da campanha Armazém para Todos, os produtores estão sendo incentivados a repensar suas estruturas, considerando que novos investimentos podem se pagar a longo prazo, mesmo em tempos de juros elevados. “A Aprosoja MT já tem um grande incentivo que é o Armazém para Todos”, afirmou Chiapinotto.

    O evento também trouxe soluções inovadoras de empresas especializadas, com ênfase em tecnologia e financiamento, em resposta ao gargalo da armazenagem. Fernando Caprioli, diretor de vendas e marketing da AGI, destacou que a possibilidade de estocar na propriedade é fundamental para aumentar a produtividade e a liberdade na comercialização. Essa conversa revela uma preocupação genuína com a produtividade agrícola, e apresenta um campo fértil para novas parcerias.

    Guilherme Vettorazzi, gerente comercial da Kepler Weber, mostrou que o Simpósio vai além de uma simples feira. “É uma oportunidade valiosa para estreitar o relacionamento com produtores e apresentar soluções adaptadas à realidade de cada um”, declarou. Modelos de armazém em condomínio surgem como uma alternativa interessante, revelando um grande potencial de cooperação entre pequenos e grandes produtores.

    A participação da Motomco LocSolution marcou a terceira vez da empresa no evento, que, segundo Patrizia Muniz, trouxe a chance de interagir com um público cada vez mais interessado em soluções pós-colheita. A visibilidade do evento é um fator crucial, e a variedade de produtos e serviços oferecidos potencializa a chance de parcerias duradouras. Muniz destacou a importância de sua presença, evidenciando um interesse crescente no setor agrícola.

    Outra presença relevante foi a da Lifetime Investimentos, que, em parceria com o BTG Pactual, trouxe linhas de financiamento direcionadas aos desafios atuais dos produtores. Álvaro Felipe, sócio da Lifetime, destacou que o estande atraiu um número surpreendente de visitantes interessados em informações que podem mudar o rumo de suas operações. A diversidade de linhas de crédito, especialmente focadas na armazenagem, demonstrou a vontade do setor financeiro de se alinhar às necessidades dos agricultores.

    Estreando no Simpósio, a Sicredi Ouro Verde apresentou soluções financeiras adaptadas a todos os produtores, abordando diretamente o gargalo da armazenagem. Bruna Maia, gerente agro II da cooperativa, ressaltou que a acessibilidade das linhas de crédito é essencial para atender desde pequenos até grandes produtores, um aspecto que é vital para a produtividade e sustentabilidade do setor.

    Com a combinação de conteúdos técnicos e oportunidades de negócios, a Aprosoja MT reafirma seu compromisso em unir conhecimento e inovação. O V Simpósio Técnico demonstrou que o superação do desafio do déficit de armazenagem está diretamente ligada à segurança alimentar e à sustentabilidade, pontos que afetam não apenas a produção rural, mas a vida de milhares de brasileiros.

  • Amprotabaco Defende Setor em Audiência em Santa Catarina

    Amprotabaco Defende Setor em Audiência em Santa Catarina

    Cop-11 em Debate: Mobilização da Amprotabaco em Santa Catarina e Consequências para o Setor

    A cadeia produtiva do tabaco ganhou destaque nesta quarta-feira, durante reunião virtual da Câmara Setorial do Tabaco. O presidente da Amprotabaco, Gilson Becker, alertou sobre os riscos da COP-11 e as implicações da proposta de lei estadual.

    Implicações da COP-11 para a cadeia produtiva do tabaco

    No encontro promovido pela Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, Gilson Becker, presidente da Amprotabaco, representou os municípios produtores e enfatizou a necessidade de uma articulação conjunta diante da COP-11, marcada para novembro na Suíça.

    Durante a audiência, foram discutidos os impactos das diretrizes que a 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11) pode trazer aos produtores. Becker ressaltou que as decisões da conferência não apenas envolvem o debate sanitário, mas impactam o sustento de milhares de famílias em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, evidenciando a relação do setor com a legislação estadual.

    As preocupações manifestadas por Becker tiveram eco imediato, refletindo a necessidade de uma representação brasileira forte nas negociações da COP-11. Segundo ele, é imprescindível lidar com posturas que possam prejudicar a economia regional, destacando a importância do tabaco para o desenvolvimento social e ambiental no Brasil, especialmente em áreas produtoras.

    Becker também chamou atenção para o Projeto de Lei 10/2023, que está em tramitação, e que propõe novas diretrizes para a classificação do tabaco. “Cada decisão afeta diretamente o sustento das comunidades rurais”, disse, enquanto reforçava o compromisso da Amprotabaco em mobilizar lideranças e parlamentares para garantir que as preocupações dos produtores sejam ouvidas.

    Afinal, o que está em jogo é mais do que apenas uma questão técnica; é uma questão de identidade e sobrevivência econômica. As vozes dos produtores de tabaco precisam ser ouvidas com seriedade nas plataformas de decisão, reiterou Becker, destacando que o Brasil deve defender sua soberania no cenário internacional.

    Com um planejamento estratégico em mente, Becker também se encontrou com parlamentares em Curitiba, objetivando reforçar a união do setor. Este movimento faz parte de uma iniciativa maior para assegurar que o governo federal reconheça a importância da cadeia produtiva do tabaco para mais de 500 municípios na região Sul do país.

  • IPPA/CEPEA: Alta de 18% no Preço ao Produtor Agropecuário

    IPPA/CEPEA: Alta de 18% no Preço ao Produtor Agropecuário

    Preços Agropecuários Disparam em 2025: O Impacto do IPPA/Cepea no Mercado

    No primeiro semestre de 2025, os preços pagos aos produtores agropecuários experimentaram um aumento notável, conforme revela o IPPA/Cepea. Essa elevação contrasta de maneira intrigante com os preços internacionais dos alimentos, gerando debates entre especialistas do setor.

    A Revolução do IPPA/Cepea no Agronegócio

    Segundo o Cepea, o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) viu um acréscimo impressionante de 18,4% no primeiro semestre de 2025 comparado ao mesmo intervalo de 2024. Este aumento significativo levanta questões sobre sua sustentabilidade a longo prazo.

    O impacto do IPPA/Cepea é evidente não apenas nos preços internos, mas também quando comparado a outras métricas econômicas. O índice de preços internacionais de alimentos, medido pelo FMI, cresceu apenas 0,2% no mesmo período. Entre os industriais, a alta ficou em 5,6%, sugerindo diferenças sutis entre setores que os analistas estão começando a explorar.

    Adicionalmente, as subcategorias que compõem o IPPA/Cepea mostram variações bem distintas. Os setores de café e pecuária, por exemplo, registraram aumentos significativos de 32,6% e 27,3%, respectivamente. Enquanto isso, a categoria de hortifrutícolas apresentou uma queda alarmante de 12,4%, o que levanta questões sobre a resiliência desses produtos em um cenário de altas de preços.

    Os dados são expressivos: a arroba bovina subiu 36%, e produtos como suíno e leite também apresentaram elevações, resultando em uma dinâmica de mercado que impacta tanto consumidores quanto produtores. No entanto, o arroz, em contrapartida, viu uma redução de 26,3% em suas cotações, sugerindo um desempenho desigual dentro do índice total.

    Os pesquisadores do Cepea apontam que a relação entre o IPPA/Cepea e o FMI Food & Beverage Index é um indicativo notável da Paridade de Preços Internacionais (PPI). Essa aderência é um pedaço essencial do quebra-cabeça econômico, mostrando que, embora os índices internos estejam subindo, eles ainda refletem os preços internacionais, exceto em períodos onde desvios moderados ocorrem devido a rigidez nos ajustes de mercado.

    Encerrando o primeiro semestre de 2025, o IPPA/Cepea perdeu um pouco do ímpeto, registrando queda de 2% entre os dois primeiros trimestres. Em comparação, o FMI indicou uma desaceleração de 7,6%, o que pode desenhar um cenário de incertezas e discutir um futuro potencialmente volátil para os preços agropecuários.

  • Bayer solicita registro de novo herbicida em 4 mercados-chave

    Bayer solicita registro de novo herbicida em 4 mercados-chave

    Bayer avança com Icafolin: nova inovação no combate a plantas daninhas na agricultura

    A Bayer intensifica seu comprometimento com a inovação agrícola ao submeter pedidos de registro do Icafolin na Europa, consolidando sua estratégia após aprovações em outros mercados. Este herbicida revoluciona o controle de plantas daninhas, prometendo não apenas benefícios econômicos, mas também um impacto significativo na sustentabilidade agrícola.

    Icafolin e a revolução no controle de plantas daninhas

    No último capítulo de sua trajetória, a Bayer anunciou que o Icafolin foi submetido a pedidos de registro na União Europeia, após obtenções de aprovação no Brasil, Estados Unidos e Canadá. Este produto traz um novo mecanismo de ação em mais de três décadas, focado no controle de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas anuais e perenes.

    A revolucionária classe química do Icafolin permite a aplicação em doses significativamente menores, possuindo um excepcional perfil de segurança e eficiência. Além disso, sua capacidade de complementar herbicidas tradicionais como o glifosato é uma resposta essencial à crescente resistência de plantas daninhas, uma problemática que vem assolando a agricultura mundial.

    O impacto disso é claro: com a resistência se alastrando, o Icafolin se apresenta como uma luz no fim do túnel para agricultores, oferecendo uma solução inovadora que poderá melhorar substancialmente a produção de alimentos que, ultimamente, tem enfrentado sérias ameaças.

    Mike Graham, líder da divisão agrícola da Bayer, destacou a importância do investimento em inovações como o Icafolin. “As plantas daninhas ameaçam a segurança alimentar e a subsistência dos agricultores”, afirmou, enfatizando que este novo herbicida se alinha com práticas agrícolas sustentáveis que melhoram a saúde do solo.

    Desenvolvido inicialmente para soja e diversos cultivos, o Icafolin promete um controle eficaz com consequências benéficas para a agricultura regenerativa, ao evitar a erosão do solo e reter umidade. Ao tratar as ervas daninhas, o produto limitará sua competição com as culturas, impactando diretamente na qualidade da produção.

    Por último, a Bayer está utilizando sua abordagem inovadora de P&D, o CropKey, que acelera a criação de produtos de proteção de cultivos. Rachel Rama, vice-presidente sênior da divisão agrícola, menciona que a inteligência artificial desempenha um papel crucial na velocidade do desenvolvimento, antecipando necessidades e assegurando soluções eficazes e ambientalmente responsáveis para os agricultores.

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